A alma do Tchoya na funjada do Sozito- Salas Neto



O economista e empresário Laureano Tchoya, o único patrocinador oficial com quem a «funjada dos indígenas» contava, acabou por falecer, sábado 17, no mesmo dia em que a confraria homenageava o jornalista Raimundo Salvador , após prolongada doença, no hospital militar central.

  


Desde há dois anos que ele concedia um pacote de 40 e tais codornizes a cada edição mensal do evento, pelo que deu nas vistas quando não reagiu ao chamado para a funjada que haveria de distinguir o advogado e académico Cremildo Paca, a 19 de Abril, sendo que acabei por dar nota do seu estranho «desaparecimento» no facebook, todavia, muito longe de imaginar que o homem estivesse, afinal, a travar uma dura batalha pela vida, nos cuidados intensivos daquela unidade hospitalar.

 

Até que alguém me informou sobre isso, rogando-me para que não desse com a língua nos dentes, porque a família pretendia gerir o assunto com a maior discrição possível. E assim fiz.



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Daí que tenha organizado a funjada em homenagem ao Raimundo Salvador já com uma fonte alternativa aos bichinhos do Laureano Tchoya, claro que a pagar.

 

A funjada do Sozito foi espectacular. Segundo o próprio «jovem» distinguido, apenas superada pela do bispo D. Belmiro Chissengueti , realizada em Outubro do ano passado, altura em que o certame seria elevado por ele mesmo a «património material e imaterial da nação angolana», para desespero total dos invejosos mais radicais da sanzala, cambada de atrasados.

 

Registei umas quantas novidades.

 

Disciplinado, o homenageado foi o primeiro a chegar, algo raro, em companhia do avilo Cremildo Paca, que tinha ficado de patrocinar os vinhos, se franceses, melhor, acabando assim por me facilitar a vida, porquanto, com o cumbu xujo que tinha para isso no meu orçamento, apenas conseguiria lá pôr uns vinagretes.

 

E o Ngouabi Salvador , que já parece ser «menino-propaganda» da marca, pela insistência, trataria de reforçar a adega com umas ngalas do nosso Paulo Murias , que resultará de boas castas lá do Namibe.

  


Jamais tivera numa funjada tanto mulheral por metro quadrado. Eram nove: Ana Moçambique, Maria Luísa Rogério , Elizabeth Smith , Paula Simons , Sheila Fernandes , Gisela Gizela Ventura Graça , Verónica Pinto,  Elisa Coelho da Cruz e Elizabeth Sebastião.

 

Nunca tivera igualmente um par de gémeos entre os convivas: o Paulo e o Pedro Mendes de Carvalho quebraram o «enguiço». Animados e bem simpáticos, gostei dos gajos. Seria mais bonito, se viessem com a mana do «tri».

 

Também se estrearam na funjada o economista João Martins e o empresário Gilberto Neves, que ficaram muito regozijados pelo convite, sendo ainda abonados com obras do Cremildo Paca e um exemplar das minhas «Kassumunas», tudo a borliu.

 

O Raimundo Salvador rebentou a escala, ao estender o discurso com que agradeceu a distinção por quase uma hora, em que trataria de explicar o que representava para si cada um dos convivas com quem já interagira, levando, em momentos diferentes, a Elisa Coelho da Cruz e o KB Gala a veementes protestos de rua, quando sentiram que podiam ser coados.

 

E lá o Sozito teve de reconsiderar, num afã em que o Reginaldo Silva , o seu actual parceiro no «Conversa à sombra da mulemba»,  seria o mais «lambido» entre os referenciados, sem esquecer a Maria Luísa Rogério,  a pessoa que lhe ensinou a ler, nem o amigo Orlando Sergio , o famoso preso-caçula do «27 de Maio».

 

No entanto, a novidade mais gritante só se revelaria no dia seguinte, em decorrência de declarações algo espantosas de duas individualidades que estiveram na funjada, em resposta ao falecimento do Laureano Tchoya. Para elas, o nosso camarada, já em espírito, que a terra lhe seja leve, terá andado por lá.

 

A Maria Luísa Rogério acredita que só alguma força oculta a levou a embrulhar  alegremente uma codorniz grelhada, quebrando assim o seu juramento vegetariano, pela primeira vez em séculos. A sócia-gerente, pessoa que lhe serviu o bichinho,  testemunhou o «incidente».

 

Já a Elisa Coelho da Cruz foi mais longe na sua «interpretação». Diz que alguma coisa estranha em termos de espiritualidade se passou com ela, o suficiente para desgraçar a sua apresentação artística nas vestes da Antonica, a terceira cantora mais velhota no activo, apenas atrás da Clara Monteiro e da Dina Santos.

 

Quis rir, mas não o fiz. Também não chorei. Só achei que era bugue. Bugue grande. É kassongo!


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