Os planos em que o regime de João Lourenço (JL) está envolvido, com o objectivo de dividir e enfraquecer a UNITA, são vistos por meios políticos independentes como uma potencial fonte de nova instabilidade no país.
Segundo o boletim confidencial da África Monitor Intelligence, os esforços visam criar um ambiente de pressão para interferir no próximo congresso da UNITA, previsto para dezembro de 2025, com o objectivo de impedir a reeleição da actual direcção e, assim, comprometer a sua capacidade eleitoral para 2027.
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O SINSE, liderado por Fernando Miala, está no centro desta operação, mantendo a sua função tradicional de polícia política ao vigiar e tentar neutralizar adversários do regime. O foco recai especialmente sobre o líder da UNITA, Adalberto da Costa Júnior (ACJ), cuja popularidade tem aumentado justamente por ser alvo constante de tentativas de afastamento e marginalização por parte do regime.
A surpreendente legalização do PRA-JA, anteriormente recusada, foi resultado de uma manobra orientada pela presidência, envolvendo nomes como Carlos Feijó, com o intuito de desestabilizar a Frente Patriótica Unida (FPU).
Entre os desenvolvimentos recentes mais sensíveis está a proposta do líder do PRA-JA, Abel Chivukuvuku, de transformar a FPU numa coligação formal de partidos. A falta de apoio da UNITA a essa proposta tem gerado tensões internas.
Fontes políticas e diplomáticas em Luanda destacam uma radicalização acelerada do regime, com os seguintes pontos críticos:
• Repressão de liberdades civis, incluindo proibição de manifestações e uso de violência policial, como ocorrido em 26 de abril, com a detenção de mais de 50 jovens estudantes;
• Reforço material da polícia, com blindados e equipamentos adquiridos da China e da Índia, utilizados em demonstrações públicas de força;
• Controlo crescente do MPLA sobre instituições eleitorais, acompanhadas por alterações legais para facilitar fraudes;
• Promoção de juristas leais ao partidopara cargos em tribunais superiores;
• Manipulação de partidos com assento parlamentar, como PRS e FNLA, através da co-optação de dirigentes;
• Censura da comunicação social e tentativas de controlar as redes sociais, incluindo criminalização de “informações falsas”;
• Investimentos em propaganda, conduzidos pelo Gabinete de Estudos e Análises Estratégicas da Casa Militar, sob comando de Norberto Garcia;
• Campanhas sistemáticas contra a UNITA, com uso de processos judiciais, infiltrações e manobras de desinformação.
Nota de atribuição:
Fonte exclusiva: África Monitor Intelligence, Boletim Confidencial nº 1502, 02 de maio de 2025. Conteúdo reservado a subscritores.
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