Agostinho Bento Tchiovo , quero deixar aqui bem alto e bom tom o meu descontentamento face a Nota Informativa sobre o licenciamento do comércio externo ao abrigo do Decreto Presidencial 213/23, que tem como foco a proibir a importação de certos serviços e bens.
Devo aqui salientar que o nosso país não é produtivo o suficiente, se hoje decretarem a não importação de bens alimentares morreremos de fome, porque nem a produção local vai conseguir fornecer seus produtos para mais 40 milhões de pessoas, isso sem contar com a falta de qualidade de muitos produtos que são fabricados por certos produtores.
Já vimos isso acontecer, quando o executivo proibiu importação de carros de ocasião em Angola, quando os da elite monopolizaram o comércio de carros, resultou num descalabro total, Angola virou uma autêntica sucataria porque a maioria de nós não tem dinheiro para comprar um carro zero quilômetro.
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Ao se fazer um decreto ou uma lei sobre importação de bens alimentares deve-se se ter em conta as provinciais fronteiriças, a título de exemplo a província Cunene, que faz fronteira com a república da Namíbia, onde as relações transcendem a diplomacia, pois que trata-se do mesmo povo que faz trocas comerciais desde antes da independência.
O governo deve entender que as trocas comerciais em zonas fronteiriças é normal, se o Namibiano achar conveniente comprar um bem aqui, deve fazer sem empecilhos, o mesmo deve acontecer com o Angolano que for a Namíbia procurar um bem, não deve ser proibido apenas deve ser regulado comércio.
A ser assim, ninguém mas absolutamente ninguém em Angola deve importar ou buscar servições estrangeiros, ninguém deve procurar melhor atendimento de saúde fora de Angola, ninguém deve procurar melhores escolaridades fora de Angola, ninguém deve importar nada, já que somos auto-suficientes e podemos nos virar por nós mesmos.
O executivo deve parar de agir como uma cabeça oca que faz mais barulho do que outra coisa.
Se querem reduzir a importação, acabem com monopólio, dêm liberdade aos empresários ligados à indústria de produzirem e depois vamos falar sobre a importação, enquanto isso não acontecer, deixem-nos em paz, porque eu não somos obrigados a consumir o óleo tio Lucas que mais mal faz a saúde do que outra coisa.
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1 Comentários
O bom é q nada e eterno...
ResponderExcluirQue venha 2027