Morte de António Segunda Amões Gera Indignação e Suspeitas: Cidadão questiona silêncio, negligência e ausência de apoio no momento crítico do empresário angolano



António Segunda Amões, empresário e fundador da Aldeia Camela Amões, faleceu a 4 de dezembro de 2020, aos 51 anos, deixando um legado de iniciativas comunitárias e empreendedorismo social. Três anos depois, o seu falecimento continua a ser envolto em incertezas, silêncios e perguntas que, até hoje, não obtiveram resposta.

“Como é que um homem saudável, cuidadoso com a alimentação e zeloso com a saúde morre de uma infecção generalizada sem explicação convincente?”, questiona o cidadão angolano Luis Cabral, em nota enviada à nossa redação. “Há demasiados silêncios e ausências que só aumentam a sensação de que algo foi ocultado.”

Segundo relatos, Amões viu seu estado de saúde deteriorar-se gradualmente durante meses, mas apenas quando entrou em coma a sua companheira, Augusta Ferreira, notificou a família. “Por que razão esperou tanto tempo? Por que razão não procurou ajuda mais cedo?”, pergunta Cabral.



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Mais grave ainda, é o episódio da tentativa frustrada de evacuação médica. Durante sete dias, António Amões permaneceu internado no Huambo à espera de um avião ambulância que o levasse à África do Sul. A razão: a suposta falta de 70 mil dólares para fretar a aeronave.

“Como é possível que, entre amigos milionários e familiares de posses, ninguém tenha garantido este valor a tempo? Onde estavam os empresários próximos, como o seu compadre António Fausto Canganje (Toya), acionista maioritário do Grupo Ovideos?”, questiona Cabral. “Foi, ironicamente, Prata Amões — um dos que menos recursos tinha e que vivia de uma mesada dada pelo próprio falecido — quem acabou por custear os 70 mil dólares. Isso diz tudo.”

Diante das dúvidas, surgem suposições. Teria havido intenção deliberada de não garantir a sua evacuação médica? Haveria interesse em silenciá-lo ou em apoderar-se dos seus bens e negócios? “É legítimo perguntar se esta morte foi apenas uma fatalidade ou uma operação calculada”, afirma Cabral.

O autor apela agora às autoridades para que o caso seja devidamente investigado. “A morte de Amões merece uma apuração profunda e transparente. Tanto é criminoso quem mata, como aquele que, podendo salvar, opta por não agir.”

A história de António Segunda Amões, para além de ser uma tragédia pessoal e familiar, é também um alerta para os riscos da indiferença, do silêncio cúmplice e da ausência de responsabilização em casos de morte suspeita.


Por Luis Cabral | Especial para este jornal digital


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