A Criminalidade no Lobito: Kwata Kwata, Justiça ou Crime Organizado?

 


No coração do Lobito, onde a lei deveria ser a bússola da ordem, um grupo autodenominado "Kwata Kwata" se ergue como suposto bastião da justiça paralela. À primeira vista, suas operações parecem eficientes: 98% de "sucesso" na recuperação de bens roubados. Mas a pergunta que não se cala é: a que custo?


Enquanto a polícia, com todas as suas limitações, trabalha dentro de um sistema legal, o "Kwata Kwata" recupera bens como por um passe de mágica. Porém, os criminosos nunca desaparecem completamente. Os bens voltam, sim, mas a justiça, não. O ciclo do roubo não é quebrado; apenas é reciclado. O ladrão continua à solta. Incontáveis. Protegido? Convencido ou omisso?



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Mais perturbador ainda é que esse grupo opera como uma unidade com energia e recursos da rede pública, legitimando suas ações pelas próprias estruturas do Estado. Será que estamos diante de um grupo que combate o crime ou de um negócio paralelo da impunidade, alimentado pelo desespero das cidades?


Para as autoridades, o crime está, de fato, organizado — e os autores conhecidos são apenas um disfarce que mascara a extorsão institucionalizada. Num país onde a lei deveria imperar, o silêncio das instituições é a maior prova de conivência.

 

É hora de questionar com coragem: quem dá poder a este grupo? Por que os ladrões nunca enfrentam a justiça? E quem, de fato, está lucrando com o sofrimento do povo?


Se ninguém agir, Lobito pode, em breve, deixar de ser apenas uma cidade costeira — e se tornar a capital oficial do crime legitimado.


O trabalho da polícia deve ser louvado, mas é preciso que haja uma polícia que atue com prontidão e precise da ajuda de cada cidadã e cidadão. No entanto, seu trabalho tem sido ofuscado pelas milícias.

Joaquim Culembé


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