Faleceu no início da noite de 17 de junho de 2025, no Hospital da CUF em Lisboa, o empresário e político angolano Brito Sozinho, aos 84 anos. A sua morte, consequência de uma doença, marca o fim de uma carreira dedicada à luta pela independência e soberania de Angola.
Brito Sozinho, uma figura proeminente do Movimento de Libertação Nacional, foi um dos fundadores do Movimento Estudantil Revolucionário Angolano nos anos 60, onde denunciou a Dominação Colonial ao lado de destacados companheiros, como Loy, Mbinda, Bwanga, Mário Santiago e José Eduardo dos Santos. Após os eventos de 4 de fevereiro de 1961, foi forçado ao exílio, passando por Leopoldville, Conacry e Brazzaville, antes de se formar no Leste europeu.
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Com a conquista da independência, Brito Sozinho integrou o grupo fundador do Ministério das Relações Exteriores (MIREX) e serviu como embaixador em países como Tanzânia, Suécia, Guiné-Bissau e Moçambique. Seu legado é marcado pela entrega à causa nacional e pela defesa incansável da soberania de Angola em diversos cenários diplomáticos.
O político estava entre os homenageados na terceira cerimônia de condecoração com a Medalha Comemorativa dos 50 anos da Independência Nacional, a ser realizada pelo Presidente da República, João Lourenço, nos dias 2 e 3 de julho em Luanda.
A sociedade angolana lamenta a perda de um filho que dedicou sua vida à luta por uma pátria livre e soberana, e seu trabalho continuará a inspirar futuras gerações.
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