Há uma estória, segundo a qual, Deus distribuiu riquezas e desgraças à certos continentes e respectivos países, deu terramotos, vulcões, ciclones, tempestades e muito mais à uns, inteligênciaa outros, riquezas à uns e pobreza à outros. Os países afectados por tais calamidades naturais e pobreza foram reivindicar ao altíssimo o porquê das suas desgraças enquanto que os outros não têm o mesmo problema. Em resposta, o altíssimo disse-lhes para ficarem atentos ao tipo de dirigentes que os países abafejados por essa sorte terão. Assim a África e Angola em particular, entraram numa total desgraça. Após a era colonial, com a entrada dos movimentos de libertação, antes da proclamação da independência o roubo começou. Os administradores dos postos que ingressaram nos movimentos de libertação roubaram os dinheiros dos impostos para apresentarem nos respectivos movimentos. Houve um caso no Masivi e o Dr. Savimbi mandou regressar o administrador com ralhetes e ameaças.
Em 1975, no governo de transição, Samuel Abrigada da FNLA saqueou os escudos no Banco Nacional de Angola e pôs-se em fuga. Após a independência, o governo da República Popular de Angola (RPA) pediu ao governo nigeriano uma quantia no valor de 3.000.000 USD (três milhões) para a reorganização das FAPLA, Ico Carreira, na qualidade de Ministro da Defesa, roubou o dinheiro e enviou para Portugal. Com o saneamento económico em 1985, plano gisado por Zé Dú, que permitia a abertura económica, mas infelizmente não teve pernas para andar, foi motivo para o reinício do saque vertiginoso, mas que para tal era necessário implicar o chefe, daí que foram aprovadas determinadas leis na assembleia do povo, sobre as percentagens que o presidente tinha direito na exploração do petróleo, diamantes e outros recursos. Assim, começaram a surgir vários roubos na área do petróleo e diamante. Em 1997, quando morreu o Van-dúnem Loy, foram encontrados centenas de milhões de USD nas suas contas.
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Em 2002 com o fim do conflito armado, havia toda necessidade de abrir o país ao mundo para a reconstrução nacional e aventava-se uma conferência de doadores, para tal havia toda uma necessidade de haver mais transparência na gestão da coisa pública, sem sucesso, daí o famigeradoempréstimo à China. Nem a tolerância zero, nem a lei da probidade pública tiveram efeitos desejados nesse país e seguiu-se um "carnaval financeiro ", onde o saque iniciava do palácio presidencial, Ministérios, governos provinciais, administrações municipais e comunais. O empréstimo serviu os privados e não o país e dezenas de biliões de Dollar desapareceram e muitos da oposição, sociedade civil, jornalistas, religiosos e muito mais, participaram no banquete, criaram empresas cujo custo com o pessoal era pago com os dinheiros provenientes do OGE e mais de 100.000.000.000,00 ( cem mil milhões de USD), encontram-se fora do país e que mesmo com decisões judiciais os países europeus, na sua maioria, não aceitam o repatriamento de capitais. Angola viu-se privada do Dollar por causa de negócios de dirigentes angolanos com grupos terroristas islâmicos.
As consequências estão aí às vistas de todos, um país atolado, chamuscado, onde não se vislumbram soluções por parte de quem governa, com austeridades e medidas que acirram cada vez mais a vida do pacato cidadão, que vive abaixo de 1 cêntimo de Dollar por dia. O hilariante nisso é ver os que participaram no banquete e criaram dificuldades sérias para o país e nas relações internacionais, aparecerem como salvadores. Até aqueles cuja empresas sofreram arrestos, por órdens judiciais. Soluções: vamos renegociar as dívidas, até porque os chineses andavam a nós mentir, com exploração de bugalhos e outras pedras, afinal estavam a explorar o cobalto no Kwanza Sul e noutras paragens. Temos que ter soluções para este problema: Exploração do cobalto em massa, agricultura em larga escala, desdolarização da economia, construção de refinarias, mais energia, Industrialização do país, mais empregabilidade, tudo isso para haver mais receitas e fazer-se face e sustentável a nossa dívida, que é empecilho para o crescimento e o desenvolvimento sócio-económico do nosso belo país.
Demetrio Kokelu Tulumba
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