Reação do Governo Angolano às Acusações de Adalberto Costa Júnior



Os Órgãos de Apoio ao Presidente da República de Angola manifestaram preocupação em relação às recentes declarações de Adalberto Costa Júnior, presidente da UNITA. Em suas afirmações, Costa Júnior insinuou que recebeu propostas de "mandatários" do Presidente da República, que teriam tentado suborná-lo para promover uma revisão da Constituição, com o intuito de permitir um terceiro mandato ao atual presidente. Além disso, ele sugeriu que a ascensão de Angola à Presidência da União Africana foi resultado de pagamentos indevidos feitos pelo Estado angolano, sem especificar os destinatários.


Diante da gravidade e da irresponsabilidade dessas alegações, os Órgãos de Apoio emitiram um pronunciamento público, abordando dois pontos principais:

 Revisão da Constituição


Os Órgãos de Apoio afirmaram categoricamente que não corresponde à verdade que o Presidente da República tenha autorizado qualquer cidadão a contatar Costa Júnior sobre a revisão da Constituição. Ressaltaram que a Constituição foi revisada em 2021, por iniciativa do Executivo, quando o partido no poder detinha uma maioria qualificada na Assembleia Nacional, o que tornava desnecessária qualquer negociação sobre um terceiro mandato.


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O governo desafiou Costa Júnior a identificar publicamente quem seria o mandatário que o teria tentado subornar. Esta exigência se baseia na necessidade de proteger a integridade das instituições democráticas do país e pode levar a ações legais contra o autor das declarações.

 Presidência da União Africana


Sobre a presidência da União Africana, os Órgãos de Apoio esclareceram que a escolha de Angola se deu por um sistema de rotatividade regional. A candidatura foi aprovada por unanimidade na Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da SADC, realizada em agosto de 2023. Insinuar que o país pagou para obter essa posição é considerado irresponsável e anti-patriótico, prejudicando a imagem de Angola e descredibilizando a União Africana.


Os Órgãos de Apoio também convidaram Costa Júnior a revelar quem pagou, quanto foi pago e a quem se pagou para que Angola assumisse a presidência.

Histórico de Irresponsabilidade


Por fim, o pronunciamento recordou que as declarações de Costa Júnior não são novidade. Ele já havia feito alegações infundadas no passado, como a existência de um túnel que ligaria a sede da Comissão Nacional Eleitoral ao Palácio Presidencial, supostamente para facilitar fraudes eleitorais. O governo reiterou a necessidade de que ele prove a existência desse túnel e sugeriu que a mídia o acompanhe nessa verificação.


Essas polêmicas levantadas por Costa Júnior prometem intensificar os debates políticos em Angola, gerando questionamentos sobre ética e responsabilidade na cena política atual.


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