Funcionários do Instituto Nacional de Estradas de Angola (INEA) bloquearam a saída de equipamentos ordenada pelo Diretor Geral, Henrique Victorino, em favor da empresa Endiagro, alegando falta de formalidade legal. O protesto ocorreu em resposta a uma série de movimentações suspeitas, incluindo a saída de kits de equipamentos em horários inusitados, que levantam questões sobre a destinação e uso desses recursos.
Esses equipamentos foram adquiridos pelo Estado Angolano com o objetivo de resolver os problemas de infraestrutura rodoviária no país, mas os funcionários afirmam que estão sendo utilizados para fins privados, em detrimento das necessidades da população.
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Em um contexto de incerteza, uma reunião foi agendada para os próximos dias, onde os trabalhadores exigem uma explicação clara sobre as orientações do diretor e os destinos dos equipamentos. A situação se torna ainda mais crítica com a recente nomeação de novos diretores pelo Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, como Dealdino Fuato Balombo, Cláudio Mauricio Rodrigues e Ivan Marino, que deveriam atuar para garantir a transparência e a legalidade nas operações do instituto.
Apesar das mudanças na liderança, as irregularidades parecem ter aumentado, colocando em dúvida a eficácia das novas nomeações. Funcionários expressam preocupação com a continuidade do desvio de recursos, afirmando que as autoridades competentes não têm tomado medidas efetivas para conter esses abusos.
A situação atual levanta um alerta sobre a necessidade de uma gestão mais rigorosa e responsável dos recursos públicos, que devem ser empregados para o benefício do povo angolano e não para interesses privados. As próximas reuniões e ações das novas lideranças serão cruciais para restabelecer a confiança na administração do INEA e assegurar que os objetivos de desenvolvimento sejam cumpridos.
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