Militantes e dirigentes do MPLA na província de Cabinda vivem tempos de profunda frustração e desalento, clamando pela intervenção imediata do Presidente da República e líder do partido, João Lourenço, face ao que consideram ser uma gestão desastrosa, divisionista e autoritária da actual 1.ª Secretária Provincial do MPLA e Governadora de Cabinda, Suzana Abreu.
A nomeação de Suzana Abreu, em substituição da Dra. Mara Quiosa, é vista como um erro estratégico grave. “Sr. Presidente, se dizem que V. Exa. é um exímio jogador de xadrez, neste lance, o senhor falhou. A troca de Mara Quiosa, uma dirigente equilibrada, respeitada e agregadora, por uma figura como Suzana Abreu foi um passo em falso que está a comprometer seriamente a unidade e os resultados do MPLA em Cabinda”, afirmam os militantes locais.
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A principal oposição ao MPLA em Cabinda, neste momento, não é externa. Está dentro do próprio partido, e tem nome e rosto: Suzana Abreu. As suas práticas têm mergulhado o partido num clima de perseguição interna, silenciamento de vozes críticas e promoção de um culto de personalidade à margem dos ideais do partido. Em reuniões da Comissão Executiva, a própria 1.ª Secretária admite, sem pudor, que criou os seus “bufus informadores e bajuladores com a missão clara de atacar dirigentes e militantes que gozam de alguma popularidade ou que ousam pensar diferente.
O Camarada Paulo Benza, secretário do Departamento de Informação e Propaganda (DIP), sob ordens directas da 1.ª Secretária, tem como tarefa única promover a imagem de Suzana de Abreu em detrimento da imagem institucional do próprio partido. Os dirigentes são reduzidos ao silêncio e à irrelevância, enquanto qualquer manifestação de competência ou iniciativa política autónoma é imediatamente abafada.
Um dos episódios mais revoltantes foi a imposição do Sr. Avelino Yebo como Administrador Municipal e 1.º Secretário do MPLA no Município de Cabinda, uma figura sem qualquer histórico no partido, vindo do activismo, um és rapper que cantava músicas contra o partido e governação. A fome lhe fez abandonar a música e, agora, é o primeiro secretário do nosso partido no município de Cabinda. Contra todas as advertências e alertas, Suzana Abreu avançou num claro acto de arrogância política, colocando em posições estratégicas indivíduos sem legitimidade, sem experiência e sem espírito de militância.
Hoje, o Comité Municipal do MPLA de Cabinda está completamente desmotivado, fragmentado e descrente. A base militante sente-se traída. As comparações com a anterior liderança de figuras como o Eng. Marcos Nhunga ou a Dra. Mara Quiosa são inevitáveis , ambos eram reconhecidos pela sua postura unificadora, pelo respeito institucional e pela valorização dos quadros locais.
Senhor Presidente João Lourenço, se nada for feito com urgência, o MPLA versão Suzana Abreu não resistirá aos próximos desafios eleitorais. Não é apenas a reputação do partido que está em causa, mas o próprio futuro da sua presença política em Cabinda. A situação é crítica, e o silêncio da liderança nacional será interpretado como cumplicidade.
Os militantes de Cabinda dizem basta.
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