A recente vitória de Angola no Afrobasket 2025, a 12ª conquista do campeonato africano de basquetebol, trouxe um momento de celebração ao país. O torneio, realizado em Luanda, foi marcado por um elevado nível de competitividade e, sem dúvida, a seleção angolana mostrou-se à altura, garantindo o troféu. Contudo, é fundamental que essa vitória não seja usada como um mero véu para encobrir as graves lacunas que ainda persistem no basquetebol nacional.
É inegável que a vitória é justa e merece ser comemorada. No entanto, é preciso refletir: temos uma seleção que realmente nos enche os olhos? A resposta é clara: não. A qualidade do nosso basquetebol, embora ainda tenha seus momentos de brilho, não se compara ao que já fomos no passado. A falta de investimento e de uma estrutura sólida resulta em uma equipe que, apesar da garra e da determinação, enfrenta limitações evidentes.
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Os clubes como Primeiro de Agosto, Sporting de Luanda e Petro de Luanda têm feito esforços significativos para elevar o nível do basquetebol em Angola, mas isso não é suficiente. É imperativo que o basquetebol seja massificado em todas as comunidades e escolas, como ocorreu em décadas anteriores. Somente assim poderemos descobrir e desenvolver novos talentos, construindo uma base sólida que sustente uma seleção vencedora e que convença a todos.
A verdade é que a força da nossa seleção sempre esteve na prata da casa. Enquanto não investirmos na formação de novos jogadores e na melhoria das condições para a prática do basquetebol, enfrentaremos enormes dificuldades para recuperar nosso status de potência no continente africano. O que se exige agora é uma ação decisiva e coordenada.
Neste contexto, a federação angolana de basquetebol deve intensificar seus esforços em colaboração com o governo. É necessário criar um projeto nacional de relançamento do basquetebol que não apenas promova o esporte em nível competitivo, mas também o popularize entre os jovens e as comunidades. Precisamos de uma visão que transcenda vitórias pontuais e busque um fortalecimento real e duradouro das nossas estruturas esportivas.
Em suma, a vitória no Afrobasket deve ser um ponto de partida para um novo ciclo de investimento e desenvolvimento no basquetebol angolano. Não podemos nos contentar apenas com o sucesso momentâneo; é hora de olhar para o futuro e garantir que o nosso basquetebol volte a ser motivo de orgulho, tanto em casa quanto no exterior.
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