O discurso sobre o Estado da Nação, proferido recentemente pelo Presidente da República, João Lourenço, voltou a expor a fragilidade do seu governo e a incoerência que tem marcado o seu consulado. A comunicação presidencial foi um verdadeiro exercício de “teatro de poder”, sem conexão com a realidade social e política do país.
Em fevereiro deste ano, a bancada parlamentar do MPLA rejeitou a proposta da UNITA que visava incluir os nacionalistas Jonas Savimbi e Holden Roberto entre as personalidades a serem homenageadas nas celebrações dos 50 anos da Independência Nacional.
Contudo, num gesto surpreendente e contraditório, João Lourenço anunciou, durante o seu discurso sobre o Estado da Nação, a condecoração dos chamados “Pais Fundadores da Nação”, anulando na prática a decisão da própria Assembleia Nacional, o mais alto órgão legislativo do país.
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Essa atitude representa uma clara violação da autonomia do poder legislativo e um atentado à coerência institucional. O episódio confirma uma tendência preocupante: o Executivo sobrepondo-se ao Parlamento, num modelo de governação em que as leis e as decisões servem apenas aos interesses de ocasião.
“O silogismo desses factos leva-nos a uma constatação evidente: João Lourenço é o Malabarista da República”, isto é a minha afirmação.
Durante o seu mandato, João Lourenço tem-se destacado pela habilidade de equilibrar inverdades, improvisos e contradições políticas. É o Presidente que tenta justificar a fome com relativismos e transformar o sofrimento do povo em figuras de linguagem.
Quando afirmou que “a fome é relativa”, o Chefe de Estado revelou não só insensibilidade social, mas também falta de empatia e de preparação moral para liderar uma nação mergulhada na pobreza, no desemprego e na desesperança.
O discurso sobre o Estado da Nação foi, um longo exercício de retórica vazia. João Lourenço apresentou-se como “um papagaio barulhento”, lendo páginas extensas e desprovidas de substância, tentando encenar uma emoção que não sente:
“Derramou lágrimas de crocodilo, mas nunca pelas vítimas da repressão policial, pelos jovens mortos nas manifestações, ou pelos cidadãos presos injustamente”.
Portanto, um verdadeiro Presidente é aquele que ouve e serve o povo, e não aquele que transforma a governação num palco de discursos e contradições com encenação teatrais.
Aliás, ser Presidente não é apenas ocupar um cargo, é uma missão de escuta e de serviço público. Quando a incompetência se torna regra, a demissão é a maior forma de patriotismo. Precisamos salvar a Nação!
Ndinga de Deus, dirigente político da UNITA
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