ACJ MERECE!



Adalberto Costa Júnior escala hoje Huambo, depois dum périplo que o levou a infletir a vizinha região centro-sul do país, províncias do Kuanza Sul, Benguela, Namibe e Cunene.


Iniciado em Malanje onde inaugurou a campanha para a sua reeleição no dia 29 de Outubro, contabiliza no percurso aldeias, sectores, municípios e sedes de capitais provinciais.


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Mais do que uma necessidade, na rotina de qualquer campanha, ACJ (abreviatura

as iniciais do nome próprio) denota compaixão pela terra que faz da estrada seu gabinete, de onde tira o pulso do partido que dirige desde 2021.


Fez um pequeno interregno para atender às obrigações de representação, uma das

competências de Presidente do Partido que é, funções que cessa com o empossamento do eleito à 30 de Novembro. Participou no Congresso Nacional da Reconciliação da CEAST. Esteve presente na praça da República no acto central

das comemorações do cinquentenário da Independência Nacional, celebrado no dia

11 de Novembro.


Regressou à estrada pouco depois. Maugrados constrangimentos de natureza diversa, como aqueles, criados pelos tribunais que procuravam acoçar a acção do partido, quando lhe congelavam as contas por supostas dívidas, sem menosprezar a psicológica, ACJ teve razão quando regozijado com o calor humano da massa simpatizante se perguntava reflexivamente: -Perante este calor, ”QUEM NÃO QUER DIRIGIR UM PARTIDO ASSIM?” 


Angola, um diamante esculpido na base de múltiplos relevos que a embelezam,

varia desde o planalto transitando por escarpas, estende-se pelo oceano infinito no litoral, constituíndo a base sobre a qual percorrem os rios caudalosos que um diafalaram silencio reflexivo de Jonas Savimbi, recordando-lhe para não defraudar a promessa deixada na Kanata, Lobito.


Angola, um lindo território que encontra no estado físico actual das suas estradas,

handicaps denunciadores das puncões dos orçamentos das manutenções adiadas

devido a grande corrupção.


É nestas condições desencorajantes das estradas esburacadas e caminhos pedregosos por onde trilha Adalberto Costa Júnior que chega assim a capital do planalto central, terra natal.

Enfim entediado na compaixão pela terra, abraço e partilha com os nativos e não nativos, gentes humildes do interior da Angola profunda.

Júlio Moma

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