Extinção da AJAPRAZ leva CNJ a convocar Assembleia Geral para renovação de mandatos



O Conselho Nacional de Juventude (CNJ) anunciou a convocação da VIII Assembleia Geral Ordinária de Cessão e Renovação de Mandatos, após a confirmação da extinção da AJAPRAZ, associação juvenil que, no passado, foi associada a iniciativas de apoio à imagem do então Presidente da República, José Eduardo dos Santos.


De acordo com a convocatória tornada pública, o CNJ encontra-se sem órgãos sociais desde 28 de Agosto de 2025, em virtude do término do mandato de cinco anos previsto no artigo 28.º dos seus Estatutos. A situação agravou-se com a extinção da organização que presidia à Mesa da Assembleia Geral, a AJAPRAZ, criando um vazio institucional que exigiu medidas para assegurar o normal funcionamento da plataforma juvenil.

 

Perante este cenário, as organizações que presidiam os outros dois órgãos sociais do CNJ — a UNE-Angola, à frente da Comissão Directiva, e a APAREM, responsável pelo Conselho Fiscal e Jurisdicional — decidiram avançar com a convocação da assembleia, ao abrigo das suas competências estatutárias.

 

A VIII Assembleia Geral Ordinária está marcada para o dia 9 de Janeiro de 2026, às 9 horas, no anfiteatro do Hotel Skyna, em Luanda. Cada organização membro deverá fazer-se representar por dois delegados, enquanto cada Conselho Provincial de Juventude (CPJ) terá direito a um representante.

 

A ordem de trabalhos contempla dois pontos centrais:

1. Eleição dos órgãos sociais do CNJ;

2. Tomada de posse dos órgãos eleitos.

A AJAPRAZ, agora extinta, teve no passado visibilidade no seio do associativismo juvenil, tendo sido frequentemente identificada com ações de promoção da imagem do antigo Chefe de Estado. A sua dissolução marca uma mudança relevante no equilíbrio interno do CNJ e abre espaço para uma nova configuração da liderança juvenil nacional.

 

A convocatória foi assinada pelos responsáveis das organizações que presidiam os órgãos sociais remanescentes, com destaque para Mário Fernandes, pela UNE-Angola, e Paulo Gabriel António Lemos, pela APAREM, reforçando o apelo à participação das organizações membros para restaurar a plena normalidade institucional do CNJ.

Club-K


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