As últimas eleições gerais de 24 de Agosto, produziram resultados dignos de um abordagem política séria, adulta e sobretudo responsável, da parte de quem as venceu.
Facto é que, em consequência dos mesmos resultados, o Presidente João Lourenço, foi reconduzido, tendo já formado o seu executivo, reconduzindo alguns e nomeado outros, entre Ministros, Secretários de Estado, governadores e vices, para todas as províncias, excepto para a do Huambo, onde há uma “incógnita” em relação ao vice-governador para o Sector econômico, político e social.
Depois de ter se mostrado corajoso para questões muito sensíveis da vida social e política dos Angolanos, no mandato vencido, cabe-lhe exponenciar o tino e reduzir o mal dos lobbies que encerram as nomeações ou exonerações de cargos no executivo e no partido.
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Deve assumir-se como sério reformista, conferindo ao partido maturidade política, no sentido de premiar o mérito e competência, evitando ou reduzindo a nível pouco notáveis a tendência de tornar o partido um grupo de famílias, que busca somente interesses pessoais do clã a que pertencem, bloqueando todos àqueles considerados distante da família, mesmo que sejam estes os verdadeiros cabos eleitorais ou rostos da proximidade entre povo e governo.
O MPLA é um instrumento de luta para a dignidade do Angolano, por isso, não deve ser privatizado para interesses de um grupo de amigos ou famílias. O MPLA deve servir o povo e não servir-se do povo, como fazem algumas estruturas do partido e governo, que na penumbra da acção do seu Presidente, os nomeados a ministros ou secretários de estado, vice-presidente ou secretários da super estrutura, vão decidindo como se governam as províncias onde eles fizeram os lobbies para que o governador fosse o tal que, nada mais faz, senão anuir as vontades dos lobistas. Isto está a distanciar o povo do partido e governo, concomitantemente.
Para o Huambo, em concreto, o Presidente JL deve prestar especial atenção. Essa província parou no tempo, no ano 2008-2012.
Ha anos que carece de um partido sério e responsável, como de um governo pragmático, proactivo.
Os governadores províncias vinculam-se legalmente a sujeitar-se ao comando do Presidente da República. É aí que está o erro! Há Ministros e Secretários de Estado, nomeados pelo Presidente da República que o anulam, ao arrepio da lei, e manipulam os governadores provinciais visando interesse particular, marimbando-se para os problemas da população local.
É preciso pôr termo à isso. O titular do poder executivo deve se impor, caso contrário, a breve trecho, o povo poderá impor-lhe uma a condição que os seus subordinados directos já lhe sujeitaram, materialmente, pelo menos nos últimos 5 anos.
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