Hospitais públicos estão com longas listas de espera para consultas e cirurgias há vários meses. Situação deve-se à insuficiência de especialistas. MINSA anunciou para este ano campanhas de cirurgias para acudir o problema.
Milhares de consultas médicas e de cirurgias, por todo o País, encontram-se pendentes há vários meses devido ao défice de especialistas. Em algumas unidades sanitárias, a lista de espera é tão longa que as únicas vagas disponíveis são para finais do próximo ano. Cardiologia, Neurocirurgia, Oftalmologia, Urologia, Hematologia, Nefrologia, Endocrinologia, Gastroenterologia, Ortopedia e Pneumologia são as áreas que têm a lista de espera a "rebentar pelas costuras", obrigando muitos utentes a socorrer-se dos privados, em troca de altas somas monetárias, para evitar o agravamento da condição de saúde.
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Numa ronda feita na última segunda-feira, 11, nalgumas das principais unidades sanitárias da capital, constata-se esta dura realidade, com diversos utentes a queixarem-se da situação. Num registo de relatos dolorosos, há casos em que o estado de saúde do paciente se agrava, chegando até mesmo à morte, antes da data prevista para a referida consulta, como conta Walter Mendes, que perdeu o pai em 2022 devido a complicações de um cancro na próstata.
O funcionário público recorda que a doença do pai se agravou em consequência da longa espera para uma consulta no Hospital do Prenda, que foi justificada com a insuficiência de urologistas naquela unidade.
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