Impedido de exercer funções na banca em Angola e Portugal, Fernando Teles permanece na liderança do BIC Seguros sob silêncio cúmplice da ARSEG



Apesar de estar impedido de exercer funções na banca em Angola e Portugal por gestão danosa e envolvimento em esquemas de fuga de capital e lavagem de dinheiro, Fernando Teles permanece como uma figura central no setor financeiro angolano, mantendo a posição de Presidente do Conselho de Administração do BIC Seguros, levantando questões no mercado financeiro angolano.

Teles é fundador do Banco BIC juntamente com Isabel dos Santos, uma instituição envolta a polemicas desde a sua criação. Os dois também partilham interesses na seguradora BIC Seguros.

O banqueiro enfrentou acusações de violar normas e convenções internacionais de boas práticas bancárias, foi forçado a deixar a presidência do banco em 2019. Deixou formalmente o seu filho Hugo Teles na liderança do banco, mas no plano prático ele ainda é o decisor. Com Isabel dos Santos praticamente fora do jogo, é Fernando Teles a figura central da instituição financeira.


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A permanência de Teles no setor financeiro, apesar da comprovada falta de idoneidade tem aumentado as preocupações no mercado, com apelos para uma supervisão mais rigorosa por parte da Agência de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG) de Angola.

A situação de Teles ilustra um fenómeno intrigante no setor financeiro angolano, onde, apesar de sanções e restrições e falta de idoneidade, indivíduos continuam a exercer influência significativa em outras áreas financeiras.

A sua posição influente, mesmo após acusações sérias, levanta questões sobre a eficácia da fiscalização das instituições no país. Isso está a minar a confiança dos investidores e do público no compromisso de Angola com práticas bancárias e financeiras transparentes e responsáveis, um aspecto crucial para atrair investimentos estrangeiros e manter a estabilidade econômica.

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