Na ressaca do Congresso Extraordinária realizado pelos camadas que denominamos "Congresso dos Ajustes" e na aurora da expressividade em dar-se seguimento ao ensejo outrora manifestado de dividir à Província do Moxico face à problemas endógenas e exogenes encontrados para realizar estes cidadãos, segundo vontade expressa pelo executivo liderado pelo Presidente João Lourenço. Aqui, cabe-nos tecer alguma opinião firme em torno da nomeação de CRISPINIANO DOS SANTOS como primeiro governador da nova Província, que faz jus à Nova Divisão Política e Administrativa.
Ao anunciar-se à sua nomeação, alguns cidadãos do Moxico e pessoas atentas à Política Nacional, nas suas redes sociais, meteram-se em prantos fugaz discussões face a indicação do mesmo, onde questões como tribalismo e competências aguçaram às discussões, inclusive nós que escrevemos este texto, na ocasião, deixamos um texto dizendo que "Moxico Leste estaria condenado ao fracasso antes mesmo da sua nascença" texto este que levantou mais discussões, e face a responsabilidade que se impõe, vimos por essa tecer questões fundamentais para uma melhor compreensão no nosso posicionamento.
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A contestação da nomeação de CRISPINIANO DOS SANTOS como governador da Província do Moxico Leste não constitui nenhum problema relacionado à sua jovialidade ou tribalismo enraizado no seio dos populares desta região, não e não.
A Província do Moxico no seu todo, é caracterizada por um atraso secular de desenvolvimento fruto da má escolha das pessoas que são indicadas para assumir os destinos, outrossim, a problemática relacionada com o conhecimento e comprometimento tem condicionado piamente a sua partida para emancipação, senão, historicamente, o Moxico foi o princípio e fim do conflito armado em Angola e logo, merece uma atenção a dobrar em função dos estragos registrados nessa parcela do território.
Ademais, levantou-se a problemática do tribalismo ao novo governador, questionando-se se no Moxico Leste não havia ninguém com capacidade e disposição para assumir tais responsabilidades, honestamente, apesar de não relevar essa problemática tribal, aqui entendo que houve um erro crasso para quem sugeriu o nome de CRISPINIANO para liderar essa nova província pois no mínimo, deveria consultar o relatório do tribalismo da Ufolo escrito por Rafael Marques, um relatório que narra a problemática tribal nas primeiras pessoas e chega a questionar o poder do Estado se de facto nessa parcela do território nacional existe mesmo ou não, ainda assim, levanta a um problema que a muito temos ignorado, que é o problema do conhecimento.
A ausência do conhecimento de onde vai se governar, nos torna já debilitados em função da complexidade e dificuldade que teremos para dar resposta aos problemas, se bem sei, a Nova Divisão Política Administrativo surge na epopeia para aproximar os serviços públicos aos cidadãos e tornar governável a ingovernável circunscrição territorial do Moxico, agora questiono: como primeiro Secretário da JMPLA o que CRISPINIANO fez? Qual projeto elaborou, executou e produziu frutos visíveis? E mais, porque nomear CRISPINIANO para uma missão quase que suicida para com o mesmo?
Há problemas extremamente profundos que essa região do país enfrenta que a sua resolução não resume-se em conhecer o Estatuto do Partido, ao contrário, a nomeação do CRISPINIANO contestamos-la no sentido da sua competência enquanto gestor e congregador.
Entendemos nós que Moxico Leste não deve ser uma cobaia para experimento de governação, aquelas terras, precisam de um gestor de competência apurada e acima de tudo desafiador e conhecedor das várias estórias e histórias daqueles rios e pessoas pois só assim conseguirá enxergar o que intento acente naquelas pessoas, constituem num emaranhado cuja sua descodificação encontra-se limitada em CRISPINIANO em função daquilo que nos provou enquanto expoente máximo da JOTA.
O atraso no desenvolvimento desta circunscrição territorial, deve-se única e exclusivamente pela ausência de seriedade na indicação de quem deve assumir os destinos da mesma e não menos importante, é a trivial cumplicidade que este mesmo povo no modo geral pactua com a mediocridade, pois os mesmos, quando têm o poder de reivindicar nunca o fazem tornando-se cúmplice de uma ostracização. É de facto doloroso e repugnante mas vimos que a sequência tende a manter-se e todos olhando de forma impávida, é o novo Moxico Leste a começar nas maiores atrocidades.
Não sendo pessimista, duvido bastante que CRISPINIANO venha trazer algo de significativo nesta região no seu jugo governativo pois entendemos está de facto distante demais para aquilo que se espera nesta região.
Acaba por ser paradoxal, uma região que o governo admite que há muitos desafios e nomeia CRISPINIANO para responder tais desafios, acaba por ser mais paradoxal ainda a cumplicidade dos citadinos do Moxico que olham de forma impávida a essa situação, é de facto surpreendente, porém, compreendo-se face a cobardia exacerbada enraizada no seio desta população, acaba por lhes merecer em função da sua cobardia que de longe é cíclica ao silêncio tumular, é caso para dizer, merecem-se, até lá, vemo-nos nos próximos ciclos.
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