A SÍNDROME DA TRAIÇÃO NA FPU- Rui Kandove



Por esses dias é absolutamente indisfarçável a “pressão alta” exercida sobre a figura de Abel Chivukuvuku e o seu Pra-Já Servir Angola. 

Áudios e vídeos com conteúdos comprometedores, têm sido  dessiminados com o fim último de macular a imagem de Chivukuvuku, e como consequência, desacreditar a pretensão mais do que legítima de reivindicar uma coligação formal na (FPU), Frente Patriótica Unida. 

De acordo com Abel Chivukuvuku é preciso manter, reforçar, alargar e reformular a FPU. 


ALARGAR para, no seu entender, alojar outras forças políticas como o PRS e a FNLA, por exemplo, porque só com uma verdadeira oposição será possível realizar a alternância.


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REFORMAR porque no entender do Sr. Pra-Já não devem existir partidos de primeira e de segunda dentro da coligação. Tão pouco a ideia de uma subserviência partidária deve ser publicitada. Confesso que neste ponto, há uma espécie de miragem de Chivukuvuku, pois a sua pretensão é simplesmente impraticável em qualquer País, contexto e etc. Entretanto, admite-se a hipótese de  razoabilidade, bater-se até à exaustão por uma única bandeira, símbolos e a repartição financeira de acordo com o previsto no encaixe formal.

Com muita preocupação assiste-se não mais a discussão das contra-propostas introduzidas por Chivukuvuku, mas sim a sua idoneidade enquanto político.

Estamos todos recordados que ao longo de anos ACJ vinha reclamando, por alegadamente, estar a ser atacado pelo partido na situação. Vezes sem conta ACJ e a própria UNITA propalaram aos quatro ventos que estavam a ser perseguidos e responsabilizavam o MPLA. 

Agora, o partido que sempre “choramingou” aparece como o principal suspeita de promover ataques ao seu próprio parceiro da FPU, apenas, porque, há a possibilidade de o mesmo reivindicar uma certa autonomia. Na verdade é essa forma “viscosa” de se estar na política que faz com que se duvide, em certo sentido, da idoneidade política de ACJ. Fica-se baralhado. Um indivíduo com educação política ocidental. Bem instruído no plano académico, com valores morais exigidos a quem quer  candidata-se à Presidência da República, não “trola”, não é desleal, não coloca o seu parceiro numa posição de fragilidade. É por isso, que, pessoalmente, não creio que a campanha contra Abel Chivukuvuku esteja a ser patrocinada pelo seu irmão mais novo Adalberto Costa Júnior. Se estiver enganado( o que não é impossível), o adágio “jindungo no olho do outro é refresco”, aplica-se como uma luva. 

A determinado momento da vida política de Savimbi, ficou clara a sua preferência por Chivukuvuku na liderança da UNITA. Entretanto, o facto de Chivukuvuku ter sobrevivido os confrontos de 1992 e ter se recusado regressar a Jamba, agudizou as suspeitas, segundo a qual teria sido influenciado pelo MPLA. A verdade é que Abel Epalanga Chivukuvuku é sim, um dos melhores discípulos de Savimbi. Um político genuíno. Só superado pelo Velho Samas. Espera-se que consiga dar a volta e que ocupe de facto o seu verdadeiro papel no mosaico político angolano.


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