Um juiz federal de Manhattan bloqueou nesta sexta-feira os esforços da administração Trump para desmantelar a Agência dos EUA para os Media Globais (USAGM), que supervisiona diversos veículos de comunicação internacionais financiados pelo governo americano, incluindo a Voz da América (VOA).
O juiz J. Paul Oetken emitiu uma ordem de restrição temporária contra a decisão governamental, classificando-a como “arbitrária e caprichosa”, uma vez que o orçamento para estes meios já tinha sido aprovado pelo Congresso dos Estados Unidos. A decisão atende a um pedido apresentado pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), sindicatos e jornalistas da VOA.
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A administração Trump havia iniciado em 15 de março cortes significativos na VOA e em outros meios de comunicação internacionais do governo americano, incluindo a Rádio Europa Livre/Rádio Liberdade (RFE/RL), a Rádio Ásia Livre e a Rádio Marti, que transmite para Cuba em espanhol.
Esta não é a primeira vitória judicial para os meios de comunicação afetados. Na terça-feira, outro juiz federal já havia impedido a administração de cortar fundos à RFE/RL, criada e financiada pelo Congresso para promover internacionalmente a informação livre e a democracia.
Clayton Weimers, diretor do escritório americano da RSF, apelou à administração Trump para “desbloquear imediatamente o financiamento da VOA e recontratar seus funcionários sem mais demoras”, enfatizando que “a luta para salvar a VOA e a imprensa livre continua enquanto a administração Trump se esforça para privar o mundo de uma fonte de informação fidedigna”.
O caso da RFE/RL progrediu favoravelmente quando, após a primeira vitória judicial, a USAGM “retirou a sua carta de rescisão do acordo de concessão” para o ano fiscal de 2025. Stephen Capus, diretor das rádios, descreveu isto como “um sinal encorajador” de que as operações poderão continuar conforme a intenção do Congresso.
Coletivamente, a VOA, RFE/RL e outros meios da USAGM alcançam cerca de 427 milhões de pessoas globalmente. Estas organizações, cujas origens remontam à Guerra Fria, fazem parte de uma rede financiada pelo governo americano para ampliar a influência dos EUA e combater o autoritarismo.
Paralelamente a esta disputa, o Presidente Trump declarou esta semana que “gostaria muito” e sentir-se-ia “honrado” por cortar também o financiamento da rádio e televisão públicas domésticas, NPR e PBS, qualificando-as como “muito injustas” e “tendenciosas”, e descrevendo seu financiamento como “um desperdício de dinheiro”. CNN.pt
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