POR UMA REDAÇÃO JORNALÍSTICA MAIS INCLUSIVA E ISENTA EM ANGOLA- Luís Manuel



No exercício da atividade jornalística em Angola, é fundamental observar o princípio da isenção na apresentação dos fatos. No entanto, tem-se notado, com frequência, o uso de expressões que personificam diretamente as informações, comprometendo a neutralidade e a inclusão desejadas na comunicação.


Expressões como “o PRESIDENTE DA NIGÉRIA VISITA O NOSSO PAÍS ” ou “A EUROPA FOI O MAIOR DESTINO DO GÁS NATURAL PRODUZIDO NO NOSSO PAÍS ” atribuem uma possessividade que pode excluir cidadãos estrangeiros residentes em Angola, que também são impactados por tais eventos e informações. Uma alternativa mais neutra e inclusiva seria “O PRESIDENTE DA NIGÉRIA VISITA ANGOLA ” ou “A EUROPA FOI O MAIOR DESTINO DO GÁS NATURAL PRODUZIDO EM ANGOLA ”.



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Além disso, o uso de expressões como “AQUI EM LUANDA ” pode ser substituído por “EM LUANDA ”, evitando uma localização centrada no ponto de vista do locutor e promovendo uma linguagem mais objetiva.


A Lei de Imprensa angolana (Lei n.º 1/17, de 23 de Janeiro), alterada pela Lei n.º 17/22, reforça a necessidade de rigor e isenção na informação, conforme estabelecido no artigo 35.º, que atribui ao Conselho de Redação a responsabilidade de contribuir para a observância do rigor e isenção da informação.


Adotar uma linguagem mais neutra e inclusiva não apenas alinha-se com os princípios legais e éticos do jornalismo, mas também promove uma comunicação que respeita a diversidade da audiência, contribuindo para uma sociedade mais coesa e informada.


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