A direção nacional dos transportes é alertada sobre as irregularidades e o mal atendimento da agência de transporte REAL EXPRESS, conforme relato de um passageiro que viveu uma experiência angustiante durante sua viagem de Lubango a Benguela.
O problema começou no embarque, onde passageiros foram obrigados a deixar seus ovos no porão do ônibus. A insistência da empresa forçou muitos a desistirem de levar os produtos. Para evitar complicações, o passageiro solicitou a devolução do valor pago, mas a empresa informou que essa operação deveria ser feita com uma hora de antecedência, uma norma que não estava claramente divulgada.
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Chegando em Benguela, a situação piorou. A empresa comunicou que não faria paradas em Luongo ou Catumbela, apenas no Lobito. Apesar da insistência do passageiro, a decisão de parar no Luongo ficou a critério do motorista. O passageiro pediu uma parada em uma área iluminada e segura, mas acabou sendo deixado em um local escuro, conhecido por sua criminalidade.
Diante de tal descaso, o passageiro fez um apelo ao Governo, especificamente ao Ministro dos Transportes, para que haja uma fiscalização rigorosa sobre a REAL EXPRESS. "É inaceitável que a segurança dos passageiros esteja em risco devido à negligência de uma empresa que deveria priorizar o bem-estar de seus clientes", afirmou.
A preocupação é válida, uma vez que o índice de delinquência no país está elevado. A empresa REAL EXPRESS deve ser responsabilizada por qualquer dano causado aos passageiros que forem deixados em áreas perigosas, especialmente à noite.
A solução para evitar essas situações é a conscientização dos clientes. Se a população deixar de usar os serviços da REAL EXPRESS, a empresa poderá ser pressionada a melhorar seu atendimento e garantir a segurança de todos.
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