ADVOGADO DA REDE DE EXTORSÃO DE JOEL LEONARDO PRESENTEIA-SE COM VIATURA DE LUXO EM LISBOA



Carlos Salonbongo, advogado angolano apontado como figura central na alegada rede de extorsão e tráfico de influência que operava no Tribunal Supremo de Angola, terá adquirido recentemente uma viatura de luxo da marca Range Rover, com matrícula BT 42QR, na cidade de Lisboa, onde acumula um património considerável.


Apesar de não exercer funções formais no sistema judicial, Salonbongo beneficiava de acesso privilegiado ao gabinete de Joel Leonardo, então presidente do Tribunal Supremo, através do qual intercedia em processos sensíveis em troca de favores financeiros. Esta influência permitiu-lhe actuar como intermediário em decisões judiciais, consolidando o seu papel na rede que está actualmente sob investigação.


Parte dos fundos obtidos terá sido canalizada para a aquisição de imóveis em zonas nobres da capital portuguesa, sendo a sua residência principal localizada na Rua Alves Redol, actualmente em fase de reabilitação (na foto ao lado). Fontes indicam que Salonbongo está a ser monitorado pelas autoridades, no âmbito das investigações que visam desmantelar o esquema de corrupção instalado nos tribunais angolanos.



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Entre os casos mais graves que lhe são imputados, destaca-se a tentativa de extorsão a arguidos do processo da Administração Geral Tributária (AGT), onde terá exigido 20 milhões de kwanzas a cada réu para os excluir da acusação. É igualmente acusado de abordar oficiais do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), oferecendo “ajuda” para arquivar processos mediante pagamento. A sua actuação estende-se ainda à manipulação de decisões judiciais em processos de herança, como denunciado pela viúva do General Sukissa.





Salonbongo terá utilizado empresas de fachada para prestar serviços ao Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ), beneficiando de contratos públicos adjudicados sem concurso e com valores sobreavaliados. Parte dos recursos desviados foi alegadamente usada para adquirir bens em Portugal, ocultando a titularidade através de familiares e testas-de-ferro. O seu padrão de actuação revela um modus operandi assente em tráfico de influência, extorsão disfarçada de advocacia e lavagem de dinheiro, expondo uma rede de corrupção que envolveu o topo da magistratura angolana.


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