A ser verdade que Lopo do Nascimento tenha feito esta afirmação (resta saber Quando, Onde, Como e Por que), convoca a minha indignação e desrespeito.
Tal afirmação representa um insulto à inteligência de todos nós e um desdém tamanho às dificuldades pelas quais os angolanos tem passado nos últimos tempos.
Significa que Lopo do Nascimento é imerecedor da nossa consideração por não saber quem foi, de facto, Nelson Mandela e por desprezar o Povo.
Sim, uma afirmação desta representa desprezo pelo verdadeiro dono do poder: o Povo!
A prédica de Lopo do Nascimento deveria merecer o repúdio de todos os angolanos, pois ela prejudica Angola e os angolanos e cria a ilusão ao Titular do Poder Executivo, João Lourenço, de que está fazer com diligência e esmero a tarefa que lhe terá sido confiada (?) para gerir os negócios do Estado angolano internamente, bem como representa-lo fora-de-portas.
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Todo angolano atento sabe que o País vai de mal a pior. A gestão política tem sido feita a “trouxe-mouxe”.
João Lourenço foi, em 38 anos de Poder, o “erro capital” do Presidente José Eduardo dos Santos. Mesmo depois de morto, não sei se os angolanos o vão perdoar por ter indicado Joao Lourenço para o substituir e não outro quadro entre vários militantes no seio do MPLA com melhores pergaminhos, em todos os aspectos.
Nelson Rolila Madhiba Mandela perdoou até o seu carcereiro. João Lourenço criou todas as condições objectivas e subjectivas para que o seu predecessor, já adoentado, morresse, a velocidade cruzeiro, de depressão. Nelson Rolila Madhiba Mandela não dividiu o ANC; pelo contrário. João Lourenço dividiu o MPLA.
Mandela não perseguiu os seus camaradas de partido, tal como o faz João Lourenço.
Mandela tinha prestígio internacional, daí ter sido contemplado com o Prêmio Nobel da Paz.
Mandela tinha classe e elevação. Mandela foi um elemento de união na “Nação Arco-Íris” e uma reserva moral no continente e no mundo.
Portanto, espero, pois, que se Lopo do Nascimento quer ao menos deixar um legado que mereça uma página na História da política hodierna de Angola, deve deixar de tomar-nos por imbecis e e de soltar ao vento “bacoradas” desta estirpe.
Se quisesse continuar a ter o respeito dos angolanos, Lopo do Nascimento deveria ter coragem e seguir o exemplo do “enfant terrible” Marcolino Moco, que preferiu dispensar as benesses da Sonangol para continuar a ser livre. Dispensou a vida de “nababo” para servir o País como intelectual e acadêmico.
Estou certo e seguro que João Lourenço pode não gostar deste “elogio”, a destempo, de Lopo do Nascimento. João Lourenço não precisa de ser adulado, precisa, isto sim, que lhe digam a(s) verdade(s) com frases abertas.
E era suposto e desejável o senhor Lopo do Nascimento ser uma pessoa com a autoridade moral e política para chamar João Lourenço a razão. Mas não o faz por crer piamente que Angola é, de facto, um paraíso. Aliás, todo o inferno tem o seu paraíso. E creio que Lopo do Nascimento e João Lourenço vivem no paraíso e o povo, este, no inferno. Mau grado a juventude angolana não ter referências políticas.
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