Professor Diavava João Bernardo Vai Devolver Salário Na Direção Provincial de Educação de Luanda em Protesto Por Desconto Injusto



O professor Diavava João Bernardo, conhecido por sua determinação e paixão pela educação, anunciou que devolverá o salário de 99.120,18 Kz que recebeu da Direção Provincial de Educação de Luanda. A decisão foi motivada por um desconto que lhe foi aplicado por faltas que ele afirma nunca ter cometido. "Amanhã mesmo irei até ao Gabinete Provincial da Educação de Luanda e devolver o salário que me pagaram com descontos de faltas. Como assim se eu nunca faltei?", indagou o professor em um desabafo emocionado.


Em seu relato, Bernardo expressou sua indignação com a situação: "Como assim o meu salário é apenas 99.000 Kz? Angola, por que razão fazes isso com o pobre professor?" Apesar da frustração, ele demonstrou resiliência, afirmando: "Está tudo bem. Não estragou nada."


O professor detalhou as dificuldades financeiras que enfrenta, mencionando os gastos com transporte para o trabalho, que consomem uma parte significativa de seu salário. "Com os táxis do MAKIESSE, dá 20 táxis ao dia. Então 83.000 Kz vai na caixa dos táxis", explicou. Além disso, ele mencionou um compromisso pessoal de comprar um telemóvel para um amigo, o que adiciona mais pressão ao seu já limitado orçamento.



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A história de Diavava Bernardo chamou a atenção de ativistas e cidadãos. O ativista Isidro Fortunato lançou uma campanha nas redes sociais para arrecadar fundos e apoiar o professor. "Há professores destemidos, há professores determinados e depois há o Doce Professor Coronel Bernardo, que joga noutra liga", afirmou Fortunato, ressaltando a coragem e a ética do educador.


Após enfrentar diversas adversidades, como uma suspensão considerada ilegal e a alocação em uma escola com condições desfavoráveis, Bernardo manteve-se firme em sua missão educacional, não faltando nenhum dia de aula. No entanto, ao conferir seu salário, a decepção foi palpável. Revoltado, ele decidiu devolver o dinheiro ao Estado, um gesto que simboliza sua luta contra a desvalorização dos profissionais da educação.


Agora, com o apoio da comunidade, a campanha de Isidro Fortunato busca garantir que o professor receba um salário justo. "Vamos lhe dar o salário que um professor realmente merece. O Doce Professor Coronel Bernardo já deu as suas aulas, agora o povo paga-lhe o salário", concluiu Fortunato.


A mobilização já está em curso, e todos são convidados a contribuir. "Partilhe e faça a sua contribuição", apelou o ativista, incentivando a solidariedade em prol de um educador que se recusa a aceitar migalhas. Para participar, os interessados podem acessar o grupo através do link disponibilizado.


A história de Diavava Bernardo é um reflexo das lutas enfrentadas por muitos professores em Angola, que, apesar das dificuldades, continuam a lutar por uma educação de qualidade e por reconhecimento.


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