A União Europeia (UE) anunciou hoje 41 milhões de euros em ajuda humanitária para a região da África Austral e do Oceano Índico em 2025, verba na qual se incluem 17 milhões para Moçambique e um milhão para Angola.
Em comunicado, o executivo comunitário indica que “vai conceder uma dotação inicial de ajuda humanitária de 41 milhões de euros para a região da África Austral e do Oceano Índico em 2025, uma zona que enfrenta simultaneamente riscos naturais e conflitos”.
A principal fatia deste montante da UE será destinada a Moçambique, país ao qual serão atribuídos 17 milhões de euros para apoiar os esforços do país para responder às consequências dos ciclones tropicais Chido, Dikeledi e Jude, que, respectivamente, atingiram o país em Dezembro de 2024, Janeiro e Março de 2025, causando destruição, inundações e deixando famílias desalojadas.
Para além deste financiamento de emergência, a UE também transportou, em resposta ao ciclone tropical Chido, 60 toneladas de assistência (abrigos, artigos domésticos, água e material sanitário) do armazém do bloco comunitário na região, em Nairobi, no Quénia.
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Na informação à imprensa, a instituição adianta que a UE disponibilizará também um milhão de euros para apoiar a resposta ao actual surto de cólera em Angola, que já matou mais de 400 pessoas desde Janeiro.
Acrescem outras verbas, como sete milhões de euros para Madagáscar para facilitar o acesso a alimentos, educação de emergência e serviços nutricionais, entre outros, bem como 16 milhões de euros para programas regionais e plurinacionais, para ajudar as crianças a permanecerem na escola, reforçar a protecção contra a violência baseada no género e aumentar a resposta a epidemias.
A região da África Austral e do Oceano Índico, composta por 14 países com diferentes níveis de capacidades nacionais, é propensa a riscos naturais, surtos de doenças e catástrofes de origem humana, causadas por conflitos armados e violência.
E por falar em cólera, Angola registou 10 mortos e 200 novos casos nas últimas 24 horas, somando desde o início do surto, em Janeiro passado, 11.149 casos e 418 mortes, divulgou hoje o Ministério da Saúde.
O ponto da situação do surto de cólera feito pelas autoridades sanitárias angolanas indica que, até quinta-feira, dez das 17 províncias afectadas registaram novos casos, com Benguela e Luanda a liderarem a lista com 57 e 53 novas infecções.
No que se refere aos óbitos, em Luanda foram notificadas metade das mortes registadas nas últimas 24 horas.
Desde o início deste surto, morreram 418 pessoas, das quais 175 em Luanda, capital angolana e o epicentro da doença, sendo a província do Bengo a que se segue com o maior número de óbitos.
De Janeiro até agora, foram reportados 11.149 casos, dos quais 4.738 em Luanda, seguida do Bengo, com 2.737 infecções.
Em síntese, o general João Lourenço, continua a cimentar a tese de que o MPLA fez mais em 50 anos do que os portugueses em 500.
Folha 8 com Lusa
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